Vejo o filme Desmundo, objeto de nossa analise, como uma obra que não lhe foi dada o verdadeiro valor pela grande maioria dos brasileiros. Autores e atores brilharam, mas imersos numa realidade que choca, que revela fatos que não aprendemos nos livros e nem nos modelos europeus que são passados em outros longas-metragens campeões de bilheterias aqui no Brasil.
Uma obra rica e com amplo leque de discussão podendo ser analisado por vários ângulos. A mais obvia delas, em minha opinião, é a questão do gênero, a mulher e a sua “serventia”, ali sendo retratada de maneira nua e crua. Como educadora em tempos de inclusão vimos de maneira sutil, mas não menos real, como eram tratadas as crianças Portadoras de Necessidades Especiais, no caso uma garota com Síndrome de Down. Mais uma vertente seria a forma como eram tratados os verdadeiros brasileiros, os nossos índios. Não podendo faltar, a presença marcante da igreja na “civilização” da nova terra. E por fim, as raízes de nossa língua mãe, o Português.
Nesse relato não posso furtar-me e deixar de falar sobre a personagem Oribella, o retrato da mulher. Como espectadora, assisti ao filme agarrada na expectativa de liberdade e felicidade que Oribella nos transmite e que tanto merecia. Tão grande a decepção quando vi que tudo continuava sendo esperança diante de uma realidade tão cruel que é revelada ao final. Como não poderia deixar de ser, esperança essa retratada no novo, na criança que ela carregava nos braços como sinal de que ali estava o fruto que concretizava momentos de verdadeira entrega e felicidade.
Não diferente nos tempos de hoje a mulher se agarra na expectativa da conquista do seu espaço e do seu respeito. Vimos a mulher guerreira, forte, que trabalha, que sustenta sua família, (que tem que ser bonita!) e que além de tudo traz consigo a tarefa e perpetuar a espécie, o que eu diria: assim como no filme, perpetuar a esperança de um dia vermos uma sociedade com um verdadeiro final feliz.
Uma obra rica e com amplo leque de discussão podendo ser analisado por vários ângulos. A mais obvia delas, em minha opinião, é a questão do gênero, a mulher e a sua “serventia”, ali sendo retratada de maneira nua e crua. Como educadora em tempos de inclusão vimos de maneira sutil, mas não menos real, como eram tratadas as crianças Portadoras de Necessidades Especiais, no caso uma garota com Síndrome de Down. Mais uma vertente seria a forma como eram tratados os verdadeiros brasileiros, os nossos índios. Não podendo faltar, a presença marcante da igreja na “civilização” da nova terra. E por fim, as raízes de nossa língua mãe, o Português.
Nesse relato não posso furtar-me e deixar de falar sobre a personagem Oribella, o retrato da mulher. Como espectadora, assisti ao filme agarrada na expectativa de liberdade e felicidade que Oribella nos transmite e que tanto merecia. Tão grande a decepção quando vi que tudo continuava sendo esperança diante de uma realidade tão cruel que é revelada ao final. Como não poderia deixar de ser, esperança essa retratada no novo, na criança que ela carregava nos braços como sinal de que ali estava o fruto que concretizava momentos de verdadeira entrega e felicidade.
Não diferente nos tempos de hoje a mulher se agarra na expectativa da conquista do seu espaço e do seu respeito. Vimos a mulher guerreira, forte, que trabalha, que sustenta sua família, (que tem que ser bonita!) e que além de tudo traz consigo a tarefa e perpetuar a espécie, o que eu diria: assim como no filme, perpetuar a esperança de um dia vermos uma sociedade com um verdadeiro final feliz.
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